quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CHAVE DE IMAGINAR



Uma chave no chão
                                            largada

na sua

miudeza inútil

coberta de barro

seco e mudo.


“O silêncio não é dado a amenidades”

Ouçamos no recôndito

o que ela abrira 

no seu tempo de utilidade.



Será que era a chave

da casa da humanidade?

A chave do verde da flora?



Sabe lá...

Quero des/saber.

Pra imaginar.

2 comentários:

  1. Olá Weslley, gostei muito do seu comentário no meu blog. Aproveitei para dar uma olhado no seu, e confesso que adorei o estilo e o conteúdo de suas poesias. Parabéns pela inspiração|!
    Beijos...

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  2. Há determinadas portas que só o ócio criativo pode abrir. Mas, atualmente, as pessoas trancam as portas e jogam a chave fora. Estão ocupadas demais com coisas, na maior parte das vezes, desnecessárias.

    Furtam-se ao ato de criar (ato, aliás, fundamental para sua sobrevivência intelectual e emocional).

    Abraços, Weslley.

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