Uma chave no chão
largada
largada
na sua
miudeza inútil
miudeza inútil
coberta de barro
seco e mudo.
“O silêncio não é dado a amenidades”
Ouçamos no recôndito
o que ela abrira
o que ela abrira
no seu tempo de utilidade.
Será que era a chave
da casa da humanidade?
A chave do verde da flora?
Sabe lá...
Quero des/saber.
Pra imaginar.
Olá Weslley, gostei muito do seu comentário no meu blog. Aproveitei para dar uma olhado no seu, e confesso que adorei o estilo e o conteúdo de suas poesias. Parabéns pela inspiração|!
ResponderExcluirBeijos...
Há determinadas portas que só o ócio criativo pode abrir. Mas, atualmente, as pessoas trancam as portas e jogam a chave fora. Estão ocupadas demais com coisas, na maior parte das vezes, desnecessárias.
ResponderExcluirFurtam-se ao ato de criar (ato, aliás, fundamental para sua sobrevivência intelectual e emocional).
Abraços, Weslley.