sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SOBRE O ALUNO-OBJETO E O MERCADO-SUJEITO



Aquela coisa de formar pessoas ativas para o exercício da cidadania e para a ação transformadora no mundo na educação é algo démodé. Agora - escrachadamente – temos que atender as exigências do Mercado. Somos produtos que passamos quatro, cinco, seis anos nas universidades/faculdades (sem contar a educação básica e pós-graduações) sendo confeccionados para Ele. Este dita as regras: quem entra e quem sai; quem é absorvido ou jogado fora. O mercado é, portanto, nosso tamagoshi maior, que alimentamos, e que doravante nos devora.

4 comentários:

  1. Olá, Weslley.

    Obrigada pela visita! :)

    Vim conhecer seu espaço e gostei muito de tudo por aqui.
    Sobre o seu texto, que é muito realístico, diga-se de passagem, eu concordo plenamente contigo.
    Eu estou me formando em Letras agora e, sinceramente, não quero entrar para esse tipo de mercado de trabalho. Amo tudo que estudei lá na faculdade e sou muito grata a tudo que aprendi esses anos todos de estudo, mas não quero ser um brinquedinho que obedece às regras impostas. Muito menos quero ser devorada, todos os dias, por esse tipo de educação que eu não estou de acordo.

    Valeu pela reflexão!
    Abraços

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  2. Weslley,

    Infelizmente, esta é a realidade.

    E isso é frustrante. Até hoje sou apaixonado pelo curso que fiz na universidade. Mas o mercado devorador não permite que coloquemos em prática sequer metade do que aprendemos.

    Abraços.

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  3. Pois é Weslley,

    Somos consumidos pelas relações de consumo e temo que transformemos nossas relações com as pessoas (concordo plenamente a relação com o conhecimento já está transformada) em processos para obtenção de prazeres individuais e egoístas(o que, aliás, já existe também).

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