Instalação: Ratoeira humana. Weslley Almeida
distante
como miragem embaçada
uma ratoeira.
Nela uma nota de dinheiro.
Eu – até então homem –
desejei como rato.
Desses dos esgotos fétidos.
Desses de palitó e gravata e cifrão na testa.
Desses de Congresso e templos
Quando acordei
(pra me esquecer)
desembacei a miragem e voltei a comer
meu simples mero queijo
furado.
Oi, Weslley!
ResponderExcluirMenino! Genial o seu poema... que bela comparação essa. ADOREI!
Ler-te é muito bom!
Beijo grande :)
Os caminhos são muitos e nem sempre corretos. Mas comer o feijão que às suas mãos chegou pela estrada certa é o que mais importa.
ResponderExcluirGostei do seu blog, que só hj conheci.
Abraços
Relamente,
ResponderExcluirO queijo não é usado mais como atrativo para "arapucar" os desavisados sem caráter. Agora, utiliza-se dinheiro.
A propósito, a maior ratoeira do mundo é bastante conhecida: Igreja Evangélica.
Abraços, Weslley.
Genial mesmo! Quando será q vamos todos acordar e esfregar os olhos?
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