Na rua
A criatividade
Anda à solta -
Alia-se à necessidade.
São os Criantes de Rua...
O chapéu,
Um saco plástico.
O jornal,
O cobertor.
A parede,
É o papelão:
Que cerca-os como muros
De uma casa imaginária.
E assim
O comum torna-se inusitado
O público
Privado.
Espaços concretos
Enfim
Transmutam-se em ilusórios.
Já que negam-lhes
Uma digna
Realidade.
A criatividade
Anda à solta -
Alia-se à necessidade.
São os Criantes de Rua...
O chapéu,
Um saco plástico.
O jornal,
O cobertor.
A parede,
É o papelão:
Que cerca-os como muros
De uma casa imaginária.
E assim
O comum torna-se inusitado
O público
Privado.
Espaços concretos
Enfim
Transmutam-se em ilusórios.
Já que negam-lhes
Uma digna
Realidade.
Salve,
ResponderExcluirMeu ilustre amigo Weslley. Mais uma vez surpreendendo-nos e brindando-nos com o brilho de suas letras e reflexões.
Parabéns!!
Um fraternal abraço.
Weslley, cultivar essa sua sensibilidade poética é um desafio e uma responsabilidade com a qual nós somos sempre enriquecidos. Parabén e continue. Marcos Monteiro
ResponderExcluirPossivelmente, nos moradores de rua vê-se a melhor manifestação do clichê "na necessidade surge a criatividade".
ResponderExcluirNão tem um chapéu para proteger a cabeça do sol? Usa-se um saco plástico.
Não tem um cobertor para lutar contra o frio da noite? Recorre-se ao jornal.
Os moradores de rua são criadores carentes, criantes-de-rua.
Wesllye, um abraço!!!