sábado, 29 de agosto de 2009

REFLEXÕES EM FRASES...



1 - "A cada traço que se rabisca a si mesmo, torna-se o mundo mais autêntico."

2- "Ninguém pode ser totalmente ateu; pois todo homem/mulher acredita – ainda que infimamente – em si mesmo (a).”

3- "Ser ou estar: eis a questão!"

4- "O maior desafio dos cristãos é serem parecidos com Cristo. O resto é muito fácil."

5- "Minha maior dúvida é a certeza."

6- "A verdade pode ser um barquinho de papel na correnteza do rio... ou um navio no mar ancorado.”

7- “A razão nem sempre tem razão.”

8- “Quando exploramos nossas diferenças nos tornamos mais semelhantes.”

9- “Ser sábio consiste substancialmente em desconfiar de suas próprias certezas”

10- “Minha Liberdade é minha algema – não posso dela me desvencilhar...”

11- “Toda concepção de mundo está vinculada às variantes tempo/espaço”

12- “Somos herdeiros do que produzem nossos atos... mas herdamos também o fruto de nossa inatividade”

sábado, 22 de agosto de 2009

CRIANTES DE RUA




Na rua
A criatividade
Anda à solta -
Alia-se à necessidade.
São os Criantes de Rua...

O chapéu,
Um saco plástico.
O jornal,
O cobertor.
A parede,
É o papelão:
Que cerca-os como muros
De uma casa imaginária.
E assim
O comum torna-se inusitado
O público
Privado.

Espaços concretos
Enfim
Transmutam-se em ilusórios.
Já que negam-lhes
Uma digna
Realidade.

domingo, 16 de agosto de 2009

A PRÁTICA EDUCATIVA: uma contribuição reflexiva para estudantes e professores.



Qual é o sentido de estar na escola ou na universidade? Você já se fez esta pergunta?

Em lendo a Pedagogia da Autonomia do ilustre mestre, Paulo Freire, me veio tal questionamento; então tive que responder a mim mesmo, o que me levou a refletir e concluir que, pelo menos, três funções tem a educação: a formação Profissional, a formação cognoscente-interpretativa e a formação ético-ontológica.

Formar profissionais é imperioso para a harmonização da sociedade. Os papéis profissionais estão ligados diretamente à sobrevivência, principalmente no sistema capitalista em que vivemos. Se eu não trabalhar, não tenho renda, não tenho dinheiro, não tenho poder de compra: não sobrevivo, em suma. Entretanto, a profissionalização não está ligada tão-somente às necessidades básicas, mas ainda a status, ascensão social, conforto, o que em parte são coisas boas, podendo, contudo, tornarem-se perigosas, principalmente quando nos levam a passar por cima de tudo e de todos em prol de um desejo muitas vezes egocêntrico. O bom profissional é aquele que serve, pois como afirma um velho adágio popular "se não servimos para servir, não servimos para a vida...". Assim, a nossa responsabilidade enquanto profissionais é meta-umbilical, devemos estar comprometidos com o mundo que nos cerca: é muito importante estarmos cônscios disto já no processo de formação.

A formação cognoscente-interpretativa é aquela que nos leva a conhecer e interpretar o mundo. Uma criança de seis ou sete anos, na primeira série, vai aprender a ler e a escrever, no entanto ele já interpreta, ainda que muito parcialmente, o seu mundo, à base do senso comum. Ela sabe diferenciar o quente do frio, uma televisão de um rádio... Mas quando começa a ler, entra no mundo das letras, da ciência, a sua cosmovisão se amplia, assim como a sua capacidade de discutir a vida; começa a ter explicações lógico-científicas para os fenômenos naturais: porque a chuva cai, o avião voa, as pessoas ficam doentes, etc. Portanto, a escola/faculdade é um ambiente de conhecimento e interpretação do mundo e de tudo que está a ele relacionado.

Quanto ao aspecto ético-ontológico, é, provavelmente, na prática educativa, o elemento mais importante; no entanto o mais negligenciado. Fico a pensar numa sociedade cheia de profissionais excelentes em técnica, em exeqüibilidade laborativa; bem nutrida de intelectuais, e, entretanto, vazia de seres éticos - sem respeito mútuo, sem cordialidade, emergida em individualismo. Não haveria flexibilidade, seríamos todos irredutíveis quanto às nossas "verdades absolutas", nunca seria possível ver o próximo, o outro, o não-eu. A educação não pode se resumir ao treinamento técnico e/ou à intelectualização, mas, acima de tudo, a saber viver, pois: "é preciso saber viver".

Desta forma, segue, pois, o desafio de conhecer holisticamente, sem neofobia, amantes de uma educação que forma o ser integral para uma ação transformadora no mundo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

CIRANDAÇÃO


Ciranda poética e eco-planetária
A diferença é celebrada
Mãos entre-laçadas
Cirandando nos vãos do co-existir
Nos passos e compassos das an-danças
Abraçando o mundo trans-laçados
Pela teia do amor
E grudados pelo visgo
Da paixão pela Vida!