sexta-feira, 19 de julho de 2013

O ARREBOL DA JUSTIÇA


 
 
Os gritos, os passos, os laços:

ecos de indignação reverberar

o vilipêndio da dor

na rua da memória,

das cidades...

 
Ardor, luta, labuta,

por uma aldeia melhor

onde a pino

esteja os raios da liberdade

e desperte fulgente a verdade

o turvo sono passivador.

 

O rosto se espanta

eis o povo: en-canta

e se insurge alto

nos cartazes, camisas e atos

mesmo diante dos

maltratos

da polícia insana

que a ferida inflama.

É a tradução

da arrogante imundícia

dos que usam leis

e paletó:

vândalos que saqueiam a

res publica

com o nó da gravata.


Eis o arrebol da justiça

verde

pintando o horizonte.

Façamos

surgir

intenso

o sol!

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