ecos de indignação reverberar
o vilipêndio da dor
na rua da memória,
das cidades...
por uma aldeia melhor
onde a pino
esteja os raios da liberdade
e desperte fulgente a verdade
o turvo sono passivador.
O rosto se espanta
eis o povo: en-canta
e se insurge alto
nos cartazes, camisas e atos
mesmo diante dos
maltratos
da polícia insana
que a ferida inflama.
É a tradução
da arrogante imundícia
dos que usam leis
e paletó:
vândalos que saqueiam a
res publica
com o nó da gravata.
Eis o arrebol da justiça
verde
pintando o horizonte.
Façamos
surgir
intenso
o sol!
Nenhum comentário:
Postar um comentário