quarta-feira, 9 de maio de 2012

DE PALÁCIOS E BREJOS


Imagem: Miró


Intentei virar
sapo 
mas
dissuadiram-me
para tanto:
melhor seria condição de príncipe...

hoje
num reino não tão distante
cheio de pompa
e enfado: vaidades
fico saudoso de um brejo
que nunca tive.

8 comentários:

  1. Amei! Seus poemas são lindos. É tão bom ter a poesia correndo em nossas veias... :)

    ResponderExcluir
  2. Oi... vim conhecer seu espaço e retribuir sua visita ao meu blog... gostei muito do que vi e li... muito bom...quanto ao Manoel de Barros, acredita que ainda não terminei o livro?? To com pena de acabar...abraços e até...
    teko
    semente paraty

    ResponderExcluir
  3. Geralmente se não temos algo de que queremos inicialmente, parece sim haver uma espécie de vazio natural em certos momentos de nossa vida! Gostei do poema, sincero e direto!

    Abraço.
    Aguardo sua visita ;)

    ResponderExcluir
  4. Vi a pouco sua visita em meu blog. Você sempre busca, não é? Busquemos... lindo o teu poema.

    ResponderExcluir
  5. De principe e sapo, todos têm um pouco, não é mesmo?
    Muitas vezes a grande diferença entre palácios e brejos é tão somente nossa imaginação.
    Que nossos brejos se façam palácios, enquanto não viramos príncipes.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  7. Muitas vezes acionamos o automático e nos permitimos ser engolidos pelo ilusório castelo que nos rodeia, mas basta um estalo de consciência para percebermos a fragilidade de suas colunas e a infelicidade por trás dos sorrisos superfluos de suas majestades. Na festa dos sapos em dia de chuva, por exemplo, é impossível identificar tal alegria fingida.

    ResponderExcluir