quarta-feira, 7 de março de 2012

A INVENÇÃO DE HUGO CABRET



Esse filme, que entrelaça drama, aventura e mistério, é uma celebração a invencionice do mundo da criança, sua irreverência criativa. O olhar do “porquê” que redescobre o óbvio. Nele o diretor usa de uma metáfora: o relojoeiro, que é uma criança. Enquanto o tempo utilizado por nós é o frio Cronos, para os pequenos é o Kairos.  Os adultos, adulterados pela frieza do real, vivem em contraposição ao mundo imaginário.

A estação de trem em que vive Hugo é uma miniatura do nosso mundo. Onde mostra o ser humano com suas belezas e tragicidades. O inspetor, ferido na guerra, aprende a sorrir e a cheirar flores. O cineasta frustrado redescobre a paixão pela arte cinematográfica...

O filme usa da metalinguagem, pois narra, também, a história do cinema.

“A invenção de Hugo Cabret” é um filme que serve de arquétipo pra filosofia de vida de todos nós, pois, no mesmo, quem protagoniza é uma criança. Aqui, nas telas do real, também era quem deveria ser.

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