domingo, 10 de abril de 2011

DA INUTILIDADE

Aos sobrinhos David, Katy e Levi.

Quando eu era pequeno jogava gude, empinava pipa, tomava banho nas bicas improvisadas das casas nos dias de forte chuva; andava de pés nus, sentindo os grãos da terra.

Então, um dia chegou a hora de adultecer. Eu deveria crescer e ser útil.

Hoje - com meus 28 e 1.79 - me dá uma saudade de meu tempo de inutilidade...

5 comentários:

  1. Saudosa época em que a ignorância da vida era propocional à uma ingênua felicidade, de fato estamos parindo um novo ser que a cada dia toma uma nova forma... o problema todo é que agora estamos fora dos moldes e das fôrmas.. belo insight! abraços

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  2. hum...jogava castanha; banhos de chuva, muitos; pés descalços também e tudo isso faz uma falta gigante! Mas a maior de todas é das verdades absolutas da infância. O mundo parecia tão mais simples e intenso. Acho que é essa coisa mesmo da 'ignorância' proporcional a uma igênua, mas sincera felicidade. Pena que não volta, nem por poucos instantes

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  3. Também sinto saudade desse tempo...

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  4. Oi, Weslley.

    Que texto maravilhoso! Fui lendo e me lembrando tab dos meus tempos de inutilidade boa. rs

    É muito bom te ler, amigo. Adorei essa palavra "adultecer". :)

    Parabéns.

    Beijinho

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  5. Que bom quando temos estas coisas boa para serem lembradas, nosso tempo de inutilidades tão importante e necessário em nossas vidas. Prazer em conhece-lo. 1 abraço.

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