domingo, 1 de novembro de 2009

MARÉ DA VIDA



Após trabalho árduo sai o pescador do mar com o fruto do seu labor em redes. Então, cata os peixes e se satisfaz. Coloca seu instrumento no barco. Chega à noite fatigado, vai descansar. Entretanto, precisa guardar seu veículo de trabalho, deixa-o lá no mar ancorado. Baixa a vela, joga a ancora n’água. Certifica-se se a mesma está fixa ao solo marinho e volta nadando para a praia. Segue a noite e o barco está lá isolado, ao sobe e desce das ondas do mar exposto. O pescador dorme...
O que faz pensar este que pela manhã o barco encontrará? Quem? A confiança na âncora? No barco? No mar? Independente disso, certo é: ele sempre quererá voltar... pra pescar.

Um comentário:

  1. Weslley,

    Seu texto me remeteu a um trecho da música de Fábio Júnior: "Rio [mar] e Canoa sabem mais que pescador". O pescador, obviamente, sabe o traquejo da pesca e do gênio do mar, mas só o mar e o barco podem conduzir, efetivamente, o pescador.

    Abraços.

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