sábado, 24 de outubro de 2009


VASTO MUNDO



Mundo, mundo
Informe mundo
Mundo, mundo
Disforme mundo
Se o mundo fosse forme
Seria uma rima
Não uma solução.

O rio se move e nunca é o mesmo
Os humanos também não.
O fruto do pé cai
E de pronto semente germina.
O sol anoitece
Põe-se, dormita
Mas logo a lua surgente amanhecerá.

Mundo, mundo
Vasto mundo
Mudando
Mundando
Nunca concluso
Vasto sempre pois será...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

URGE UM DESPERTAR...!



Texto para a Blogagem Coletiva – Professores do Brasil.



Pensar em Educação inevitavelmente é pensar num dos seus principais agentes: o professor. Ele mexe com a difícil e desafiante arte de mediar o conhecimento e as aprendências, de transformar visões de mundo para mais e para melhor, de, em suma, educar.
Este profissional há muito carrega em si sentimentos ambivalentes de importância e descaso. A relação entre o que um professor investe/se doa e o que lhe é retribuído, sem dúvida – e via de regra –, é dispare e contrastante. Não é à toa que muitos têm se fatigado nesse processo. Professores e professoras bons, dedicados. Que além de serem mal pagos, vêm na educação – principalmente pública – um nítido descaso (quase que total) por parte de seus diversos entes. Percebem uma estrutura aviltante nos sistemas educacionais que externam uma pratica laissez-faire dos políticos, entes da educação e comunidade escolar.
É imperioso haver um despertar para a educação como ferramenta maior, essencial e efetiva na nossa sociedade. E é mister ululante, deste modo, dignificar a atividade do magistério. Não com meras palavras, mas com uma política de valorização real, tornando a educação de fato o eixo principal para as transformações sociais tão necessárias à sociedade brasileira. E não tem (para ser prático e direto) como isso não passar, sobretudo, pelo viés remuneratório dos docentes, da formação dos mesmos nas universidades e pela estrutura física das escolas em que eles vão atuar; além da sensibilização do ambiente escolar e extra-escolar.
Portanto, fica a mensagem de que algo revolucionário – não dá mais para ser mudanças de modelagem – é necessário nas políticas educacionais do Brasil, e também que, cada um de nós pode e está desafiado a ser instrumento para isso.